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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE PENALVA DO CASTELO e UCC

09 fevereiro 2011

PILULA DO DIA SEGUINTE

A PDS (Pílula do Dia Seguinte) é uma contracepção de emergência e como o próprio nome indica é para ser utilizado apenas em situações de emergência, logo pontuais.


O uso/abuso desta contracepção implica uma desrugalação do sistema hormonal da mulher porque é colocada na corrente sanguínea uma elevada dose de hormonas. Há dois tipos de Pílula do dia Seguinte, uma que tem que ser tomada antes das 72horas após a relação sexual e tem como principio activo o levonorgestrel e outra que pode ser tomada até cinco dias e que tem como princípio activo o acetato de ulipristal.

A primeira pílula (levonorgestrel) é gratuita e é fornecida nos Centros de Saúde na Consulta de Planeamento Familiar. A embalagem contem dois comprimidos que devem ser tomados simultaneamente o mais próximo possível após a ocorrência de uma relação sexual desprotegida, e a segunda (acetato de ulipristal) custa cerca de 20 euros e é de venda farmacêutica.

Qualquer uma destas pílulas não são 100% eficazes porque pode já ter ocorrido fecundação do óvulo após a toma, podendo ocorrer uma gravidez.

Se a PDS for utilizada mais do que uma vez no mesmo ciclo menstrual é natural que possam ocorrer distúrbios no ciclo menstrual

O funcionamento da PDS é semelhante à da pílula mensal, porque actua a nível da produção do muco cervical, aumentando e tornando-o mais espesso impedindo assim a progressão dos espermatozóides, provoca também uma mudança no crescimento da camada interna do útero onde deveria ocorrer a implantação do óvulo e por outro lado acelerando, os movimentos das trompas fazendo com que o óvulo chegue ao útero ainda imaturo.

Quando ainda não ocorreu a ovulação a pílula impede uma eventual fecundação.

A pílula dos cinco dias provoca uma inibição dos receptores da progesterona, hormona necessária para manter qualquer gravidez.

Esta medicação não actua como os outros métodos contraceptivos, na consulta de Planeamento familiar pode ser informada de qula o método mais eficaz e que mais se adequa à sua situação.

Por outro lado convém relembrar que a pílula não protege contra as infecções sexualmente transmissíveis como a SIDA, a Clamydia o Papiloma Vírus Humano, apenas a utilização do preservativo previne este tipo de infecções.

Os efeitos secundários mais frequentes são as náuseas, vómitos dores de cabeça, tonturas, dores abdominais hemorragias vaginais, alterações do ciclo menstrual.

As mulheres com risco tromboembólico devem evitar o recurso a estes métodos de contracepção devido aos riscos vasculares


Consulte o seguinte link para melhor visualização.

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